MINH’ALMA POÉTICA
Tão novo e sinto a vida se esvaindo
Como uma nuvem branca, um nevoeiro
Um sonho que afundou em um veleiro
Que vaga pelo céu quase fluindo
Morrer é feito a luz do amor primeiro
Que fica, embora a vida vá sumindo
A dor e a eternidade, enfim, se unindo
Na dor de meu sorriso derradeiro
São restos de meus dias, sem fulgor...
Mas, para que, se o mundo é só um jazigo
Um vasto leito fúnebre, um abrigo
Pra nossos restos pútridos de dor
Num breve tempo vai-se esta magia
E o que restar de mim....será poesia.
Teus versos são sempre belíssimos, meu caro!
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