Sonho perdido
Eu choro a desventura, a triste dor
Os ideais perdidos pela vida
Em cada tombo, enfim, em cada amor
Sem ter onde amparar a alma perdida
Em versos salpicados de pavor,
Das noites de desgraça tão sofrida,
Nas lágrimas de dor na despedida
Restando apenas vidas sem sabor
E como a flor que o chão enfeita, assim
Em pétalas morridas ao luar
Que varre a bruma e as joga em alto mar
E espalha teu perfume neste fim
Que a morte seja assim, feito uma flor
Tão perfumada em meio a tanta dor.
"Que a morte seja assim, feito uma flor
ResponderExcluirTão perfumada em meio a tanta dor."
Perfeito! Um soneto de mestre, meu caro!