O sol e a lua - Sérgio Carvalho

domingo, 11 de setembro de 2011

Não chore amada




Não derrame um pranto


Não chores nunca, não derrame um pranto
Pois este amor foi como um arrebol
O sabiá, que chore um triste canto
Que as flores tombem ao raiar do sol


Que suma a lua, ao cair da noite
E o lírio branco se desfolhe ao chão
Que a tempestade num cruel açoite
Espalhe sangue, numa dor em vão

Mas, eu espero ver o teu sorriso
Que seja eterno em meio a tantas dores
Tão puro e lindo como estas flores

Que me cobriram, pelo paraíso,
Mil anjos,juntos, vão saudar-te em canto
Levou-me a morte, mas ficou o encanto
 







Sérgio Márcio Carvalho

2 comentários:

  1. Muito bom caro Sérgio! Deves postar mais aqui no teu blog. Teus versos são muito lindos. Um abraço.

    ResponderExcluir
  2. É uma honra para mim está aqui participando desse blog! Sérgio tu escreves com a alma! Tudo que aprendi em sonetos foi inspirado na essência dos teus! Antes só fazia poesias e hoje escrevo sonetos por que aprendi contigo! Preciso aprender mais ainda, pois sou um eterno aprendiz. Lindo blog meu irmão! Continue nos presenteando com seus belos escritos.

    " QUE A PAZ DO MESTRE JESUS PERMANEÇA EM NOSSOS CORAÇÕES "

    ResponderExcluir