(DECASSÍLABOS, RITMO HERÓICO)
Eu choro a desventura, a triste dor
Os ideais perdidos pela vida
Em cada tombo, enfim em cada amor
Em cada uma ilusão, triste e contida
Em versos salpicados pelo vento
Em noites tão sofridas de agonia
Nas mortes, de amor pelo relento
Nos meus versos marcados de utopia
E como a flor que o chão enfeita, assim
Em pétalas morridas ao luar
Que este vento as sepulta pelo mar
E espalha o teu perfume, neste fim
Que a morte seja assim, feito uma flor
Tão perfumada, em meio a tanta dor.
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