INVERNAL
Açoita os prados a bruma invernal,
Açoita os prados a bruma invernal,
Em cirros, alvos, n’últimos floreios,
Que o lírio branco a gemer, nos seios,
Sob delido e vil eflúvio boreal.
Entre os plátanos secos, e despidos
Na dor maior da s tristes parasitas
Sobre a geada, se debatem, aflitas,
Que sinto ouvir seus últimos gemidos.
E cobre a névoa, à terra gelada
A natureza aos prantos, inda grita
Na tristura, ecoando tão aflita
Brisa de gelo rompe a madrugada
Juntos se vão meus sonhos de quimera
silentes buscam pela primavera.
Sérgio Márcio Carvalho
07/05/11
07/05/11
Belo soneto caro Sérgio. Um abraço.
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