No leito, convulsiva, inda me fita,
Pranteio teus instantes de aflição
Em rútilos espasmos, tua mão
Acena-me, e partindo, inda me grita
Me junto aos teus suplícios tão sofridos
Fluindo entre febre e agonia
Em plácidos momentos de utopia
Carpindo sobre os sonhos destruídos
No teu derradeiro ai! Partimos juntos
No mesmo chão os corpos se apodrecem
De tanto amor, as plantas que ali crescem
Carregam a paixão destes defuntos
Em pleno inverno a tumba se vestiu
De orquídeas, deste amor que não floriu
"Flores fúnebres" - um dia que não se esquece.
ResponderExcluirAbraço fraterno
Flor.
Este soneto é um dos mais belos teus, na minha opinião. Não sei o que aconteceu que eu não estava mais como seguidor, mas já estou seguindo novamente, com muito prazer! Um abraço, amigo.
ResponderExcluirOi Sergio!
ResponderExcluirGostaria de ter vindo antes,mas de meu blog,não consigo entrar no teu, o que deveria ser normal, mas apesar da dificuldade voltei para te ler, e para receber tua visita, sempre bem-vinda.
Tua poesia, é doída, um amor que resiste a o tempo e a morte.
http://zilanicelia.blogspot.com/
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Abrçs