Não sei quem sou, e nem pra onde vou
Sou resto e nada, sobra de vintém
Sou triste sombra do que me restou
Que perambula, pobre, sem ninguém
Sou resto e nada, sobra de vintém
Sou triste sombra do que me restou
Que perambula, pobre, sem ninguém
Se nada tenho, só meu sentimento
Que de tão pobre, já não tem valor
Tal folha morta, que carrega o vento
Pelos sombrios vales desta dor
Que de tão pobre, já não tem valor
Tal folha morta, que carrega o vento
Pelos sombrios vales desta dor
Neste sorriso, que fluiu, passou
Meus tristes passos a te lamentar
No fim da vida, um sonho que ficou
Meus tristes passos a te lamentar
No fim da vida, um sonho que ficou
E tropeçando nos meus próprios passos
Em vez do canto, que só sei chorar
Eu adormeço sobre os meus fracassos
Em vez do canto, que só sei chorar
Eu adormeço sobre os meus fracassos
Sérgio Márcio Carvalho
Amigo Sérgio! Já estou te seguindo!
ResponderExcluirBelíssimo este soneto, um abraço.
Todas as noites adormeço sobre os meus fracassos.
ResponderExcluirLindo poema.
Se possível retire as letrinhas do final dos comentários,
elas não tem serventia.
Beijos!!