O sol e a lua - Sérgio Carvalho

sábado, 31 de dezembro de 2011









Saudade não se explica apenas sente
E o coração navega enclausurado
Na lágrima que corre tão fluente
Voraz, nos remetendo ao passado

Nos cântaros de luz vagava errante
Saudando os arrebóis no alvorecer
E hoje tão sozinho e tão distante
Sucumbe quando chega o entardecer

Saudade do cantar da passarada
Das noites de luar, na madrugada
Dum tempo de blandícia que eu passei

Fulgindo a vida passa e vem o fim
Nas plácidas manhãs eu sigo assim
Sabendo que na vida eu nada sei






Dedico este soneto a minha grande amiga e poetisa Reinadi Sampaio

4 comentários:

  1. Colho tuas palavras, planto-as no meu jardim, não um "Jardim d saudade", pois MANO, assim continuo sentindo-o: um irmão, mesmo à distância!

    Obrigada por tudo, por teu carinho, por teu amor fraterno, dedicado à minha pessoa.

    Mari, Gabriel, Lucas, sintam meu carinho neste
    abraço!

    Meu mano, te abraço também com grande ternura.
    Cuidem-seeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
    Eu, Flor, tua mana.

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  2. Lendo um soneto desses não tem como não ficar inspirado. A sensação de saudade, lembranças mexem com a estrutura da alma. Parabéns querido irmão! Abraço do Gonçalves

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  3. UM sonho de poema...Muito lindo mesmo!Amei, Sergio!Tudo de bom pra ti...Abraços.

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  4. Belo por demais este poema e com cunho deveras existencial: "Sabendo que na vida eu nada sei..." Amigo, também tenho um blogger, pudesse me dar a honra, ficaria muito agradecido. Fraterno abraço! M. R.

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